quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Logomarca: o que é?


Por Leticia Richter

Quando pensamos em uma empresa ou marca, já associamos está ao seu “Logotipo”, bem como lembramos de suas cores, modelos e formas. Chamamos isso de identidade visual.

A Logomarca é a apresentação/cara da empresa, e irá acompanha-la por todo seu percurso. Por isso é preciso cuidados ao se pensar e criar uma marca, pois está dará sentido e lhe identificará, podemos dizemos que será seu código genético e contará sua trajetória.

É importante que a empresa seja representada por um símbolo/forma, que transmita o que a organização desenvolve. Algumas formas despertam diferentes sensações, como o círculo indica evolução, tranquilidade, movimento, já o triângulo transmite uma ideia de leveza, inteligência, divindade, espiritualidade, e o quadrado evoca uma sensação de evolução, movimento, tranquilidade.

Além da forma outro cuidado fundamental é com a escolha das cores, pois cada uma estimula sentindo e sensações nas pessoas. Segue algumas cores e seus significados:

·         Vermelho: impulsividade, paixão, força, calor, alegria, otimismo, virilidade;

·         Laranja: receptividade, comunicação, ação;

·         Amarelo: juventude, inteligência, luz, sol;

·         Verde: vida, fertilidade, tranquilidade, ecologia;

·         Azul: racionalidade e espiritualidade;

·         Violeta: lealdade, força, religião;

·         Marrom: força, riqueza, densidade;

·         Preto: nobreza, distinção, elegância;

·         Branco: pureza, sabedoria, verdade.

Esses são os pontos inicias que determinarão uma logo marca. Com o passar dos anos, pode-se atualizar a marca, mas tendo o cuidar em manter o princípio, a cor e o objetivo de quando criada. A intenção da Logomarca é ser de fácil memorização, ter um posicionamento e sempre estimular e fidelizar a mente das pessoas.

Portanto, se estive pensando em criar uma identificação para sua empresa, essas dicas podem ajudar em alguns pontos a serem escolhidos. Atrelado a uma boa ideia e criatividade podem surgir grandes marcas, quem sabe a próxima possa ser a sua empresa, então mão a obra!!!

terça-feira, 19 de julho de 2016

Crise: mudanças no sistema e no indivíduo

Por Leticia Richter

Sabemos que nosso país vem passando por uma crise política, social, econômica, cultural e humana. Como prova temos as notícias na televisão, no jornal ou nos sites. Quando paramos para observar, vemos que toda essa situação afeta diretamente nosso estilo de vida, ou seja, nosso comportamento e atitudes. Não estou falando que deixamos de comprar coisas, se estamos recebendo menos, ou do aumento abusivos dos produtos e coisas assim, me refiro há mudança de nossas atitudes, pois passamos a ter iniciativas na busca por uma melhor nação.

Antes de pensar no ser humano e em suas atitudes, parei para entender qual seria a definição para a palavra crise. Procurando em dicionários, apostilas e enciclopédias não achava uma definição relacionada para atual situação econômica de nosso país. Somente o site ConceitoDe (www.conceiro.de/crise) trouxe a definição: “Uma mudança brusca ou uma alteração importante no desenvolvimento de um qualquer evento/acontecimento. (...) As crises sociais, que transcendem uma pessoa, dão-se por um processo de alterações que ameaça uma estrutura. (...) Sempre que as alterações sejam profundas e derivam em algo novo, trata-se, neste caso, de uma revolução”. Sabemos que a crise muda a política e economia de um país, mas ao mesmo tempo instaura uma aproximação entre as classes por um mesmo objetivo, quer um crescimento do país.

Essa transformação do indivíduo, e suas mudanças de hábitos e atitudes, começou com manifestações pacíficas na rua, uso de camisa com bandeira do Brasil, apoiando à justiça contra aos escândalos e corrupção, ou seja, aos poucos estamos buscando revolucionar nosso país. Se encaramos a crise como uma etapa a ser vencida e uma forma de mudança geral de nosso sistema, teremos que parar com a ilusão de mudarmos somente o básico, como tirar um presidente e colocar outro no lugar, isto não adiantaria, pois tudo continuaria igual, ou seja, as leis e regras seriam as mesas e não altera com a entrada de outra pessoa ao poder. Temos que acabar com a ideia de que para o capitalismo esse tipo de remédio seria a solução, pois sabemos que não seria, penso que para o capitalismo “estaríamos apenas trocando o sujo pelo mal lavado”.

Creio que a ideia seria uma transformação geral em nosso sistema, para isso cito o comentário do professor François Houtart, onde afirma que nosso sistema é apensar uma espécie de fantoche, pois o capitalismo nos faz acreditar na mudança, mas no final nada está sendo feito para alterar nosso país, pois é mantida a mesma ideologia no poder. “Alguns, principalmente preocupados com a crise financeira, propuseram mudar e punir os responsáveis. Essa é a teoria do capitalismo, que vê elementos positivos na crise. (...) Atores são alterados, e não se muda o sistema. Evidentemente não é solução”, comenta Houtart.

Como estamos falando em mudança no capitalismo, o certo seria começar pelo nosso sistema, ou seja, saindo de um Estado tradicional para um novo e legítimo. Para o escritor e idealista Silo (Mario Luis Rodrigues Cobos) “O Estado tradicional tem que enfrentar essa situação centrífuga em meio a crescentes dificuldades econômicas que questionam precisamente sua eficácia e legitimidade. (...) Explosões regionais, étnicas e religiosas; desordem sociais; migração e conflitos bélicos em áreas restritas parecem ameaçar a suposta instabilidade atual”.

Este novo Estado exige um indivíduo com ideologias concretas, que busque a verdade, o bem social, a compreensão e a sabedoria como solução para os problemas. Silo acredita que as pessoas simples e unidas pelo coletivo seriam a base essencial de qualquer sociedade, como exemplo podemos destacar as ações que atuam nos bairros, comunidades que atual em um local específico e que brigam por melhorias para sua região. “Hoje se começa a valorizar o trabalho humilde e sentido, mediante o qual não se pretende engrandecer a própria figura, se não mudar a si mesmo e ajudar a mudar o meio familiar, de trabalho e de relação”, que concluímos que não havendo atitude e mudanças, nada se altera.

Não será fácil, mas a união do indivíduo pode acabar com a mesmice e com tantas injustiças de nossa política e economia, gerar mudanças e avanços. Sabemos que está não é a primeira crise e nem será a última crise do Brasil, mas se as pessoas mudarem seus pensamentos e passarem a ter atitudes coletivas, em vez de individuais, teremos com certeza um novo país e uma prospecção melhor ao nosso estilo de vida. Temos que continuar com as manifestações pacíficas, sem posição partidária, para mostrar os ideais e uma nova forma de governo, saindo do tradicional para conseguimos um novo, modernos e consolidado Estado.