segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Artigo - Documentário Abaixando a Máquina

Realidade e arte ao mesmo lado da notícia
Letícia Richter

Uma foto vale mais que mil palavra, é um dos ditados mais comentado em nossa época, mas será que é necessário ultrapassar limetes para conseguir uma boa foto? Até que ponto é eticamente correto passar essas barreiras? Essa são algumas das perguntas feitas pela sociedade ao se deparer com matéiras e fotos sobre violência, assaltos, bala perdirda em nossa cidade. O documentário “Abaixando a Máquina” trás relatos de fotógrafos especialistas no tema violência urbana.

No documentário pode-se observar que os fotógrafos do Rio de Janiero ultrapassam qualquer barreira para conseguir as fotos, passam por cima de qualquer ética e imparcialidade na busca de uma boa foto que ilustre sua história. É engraçado perceber a adrenalina que os fotógrafos criam, a ponto de arriscar sua vida, na busca de se tornar um profissional competente e com uma boa fama. Segundo eles seu único objetivo é mostrar os acontecimentos de fora de nosso dia-a-dia, e justificam essas atitudes como ética, jogando a culpa do obsceno no fato e não na foto, pois obcseno é o que levou aquela cituação.

Agora nem sempre os fato de violencia pecisariam representar tanto sofrimento e decadencia de nossa sociedade, bastava tirar fotos dessa realidade sem quebrar barrerias e paradigma de nossas população, pois nem sempre é essa desgraça que queremos ver nos jornais, e sim, todos os tipos de notícias e fotos. Nesses casos a foto não deve ser tratada como arte, esta deve ser ilustração de algo que vem correndo nas cidades, e dessa maneira os fotógrafos passam a respeitar limites e busca apenas fazer seu trabalho, sem expor a comunidade e seus moradores.

Para o fotojornalistas o equipamento sempre deve estar pronto a espera de apertar o botão e regista a foto tão esperada, pois os fatos não esperam para acontecer. Os fotógrafos do documentário costumam correr risco de vida e se infiltrar junto com a polícia para atingir seu objetivo de fotografar e levar a sociedade os aconteceimentos de sua cidade. Por outro lado, a comunidade - rotina dos fotógrafos -, acredita que a colocação somente de fatos de violência na mídia trás aspéctos negativos a sua população. Deve-se lembrar que apesar de serem pessoas carentes pode-se existir aspectos positivos, ligados principalmente aos trabalhos sociais, como em qualquer outro bairro.

A ganancia é tanta que os fotógrafos veêm cenas horriveis onde precisam ajudar as pessoas, só que antes de se prontificar tira sua sagrada foto. No documentário os fotógrafos dizem pensar primeiro na pessoa, e que não ligam em perdem uma foto para ajudar a vitima, na cabeça pode ser bonito seus dizeres, mas a realidade é outra. Se ajuda-se como falam não existia tantas fotos mostrando a desgraça alhei, e que são ganhadora de premios. Na verdade a imparcialidade bate no objetivo de cada fotógrafo, que sua foto seja a melhor e lhe traga méritos. A ética fica de fora e tudo que resta é apertar o botão da máquina e registrar a foto, independente da forma que esta venha a ser criada, deixando de lado o fato para virar arte e ao mesmo tempo o registro da realidade brasileira.

Concluo com uma frase citada no domumentário onde o fotojornalismo é o exercício diário da inteligência, e a prática cotidiana do caracter humano.

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