quarta-feira, 18 de maio de 2011

Artigo - Livro "Dias de Ira"

Prostituição masculina desperta interesse e pode trazer prazeres perigosos


Por Letícia Richter

Assim como a prostituição feminina, no mundo masculino também existe o chamado “michê” ou “boy”, que seriam os homens prostitutos. Sabe-se pouco sobre o assunto, pois a prostituição masculina não é veiculada na mídia ou comentada abertamente na sociedade. Esta difunde-se da feminina, pois possui padrões próprios de comportamentos, que muitas vezes são considerados um atrativo a quem procura por esse serviço.

Segundo o “Mini Dicionário”, prostituto(a) significa homem ou mulher que pratica a prostituição (comercio de práticas sexuais). Em média entra nesse ramo, jovens entre 18 e 30 anos, mas a preferência dos clientes seria pelos mais novos. Em geral, é uma atividade relativamente curta e, ao contrário do que sucede com as garotas de programa em que lhes restam poucas opções depois de iniciada a carreira, os prostitutos dedicam-se a atividades paralelas. Uns utilizam esse meio para traficar drogas, produtos ilegais, alienação e outros vícios.

Muitas vezes, este sai do encontro com roupas, jóias, relógios e outros objetos de valor. Mas pra quem nunca leu ou ouviu falar sobre o tema deve ter certos cuidados, alguns utilizam essa profissão para conseguir entrar na casa das pessoas e roubar pertences de valor, para obter esses objetos são capazes até de matar. Não são conhecidas as razões que levam os prostitutos, com uma certa freqüência, maltratarem seus clientes.

Esse tema foi abordado por Roldão Arruda no livro “Dias de Ira – Uma história verídica de assassinatos autorizados”, e tem como base, histórias que envolviam assassinatos de homossexuais. Os leitores podem ter uma visão de como acontece o desenrolar da prostituição e quais os tipos de lugares escolhidos para isso. Dentro desse assunto, mostra com é comportamento as vítimas ao lidarem com o preconceito da família, no serviço e até no local onde morava.

Percebe-se no livro, que para alguns homens prostitutos maltratar ou matar seus clientes, é feito até por prazer, como no caso do Fortunato Botton Neto, conhecido como Alemão. Ele era prostituto, e pelo fato de ser robusto e ter bons dotes chamava atenção de seus clientes. Mas por trás de toda essa beleza, escondia o sujeito frio e calculista, que seria capaz de marta por dinheiro ou mero prazer. O michê foi responsável por diversas mortes na década de 80, e se caracterizou por deixar as vítimas no mesmo estilo, amarradas e mortas asfixiadas, sendo considerado pela polícia e pela imprensa como um serial keller. O desenrolar da história se baseia no fato dos assassinatos, e depois de preso desenvolve-se pelos depoimentos de Alemão sobre os casos.

A partir disto, pode-se imaginar como é a vida de um prostituto, e saber realmente o que essa simples profissão pode aguardar aos seus clientes. Pelo o fato não ser comentado abertamente e mostrado as pessoas, nem sempre sabemos de todos os acontecimentos envolvendo os michês. Por um lado pode trazer muito prazer a quem procura, mas por outra maneira pode ser como assinar sua própria morte.

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