quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Matéria - Movimento Humanista

Movimento Humanista: Interação e busca por uma melhor sociedade


Letícia Richter


O Movimento Humanista começou na Argentina, nos anos 60, levando em conta os princípios da sensibilidade: a não-violência, a não discriminação, o ser humano como valor central e a igualdade de oportunidades. O movimento cresceu e hoje conta com mais de três milhões de ativistas, no mundo todo. Está presente em mais de 300 países, dos cinco continentes. Para ser ativista basta querer e acreditar na mudança pessoal e social, visando "crescer" como seres humanos. Segundo a jornalista e ativista, Paula Batista, não há regras para se aderir ao movimento, “a única questão que colocamos, sempre, é a nossa ‘regra de ouro’ que é: trate o outro como gostaria de ser tratado”.

O objetivo do Movimento Humanista é formar pessoas que buscam ser ativas em seu cotidiano, fazendo com que estas construam uma nova realidade. “Procuram reunir pessoas, como maneira de interagir, conversarem, ver o que a sua realidade precisa, e mostramos que se unindo o mundo pode passar por transformações”, comenta a jornalista. O movimento é autofinanciável, ou seja, não recebe apoio financeiro de nenhum nenhuma empresa ou pessoa. O Movimento Humanista se mantém assim desde o seu início. “Não aceitamos dinheiro de multinacionais, políticos, bancos, ou grandes empresas. É assim que mantemos nossa liberdade de atuação e ativismo”, diz a ativista Paula Batista.

A atuação do Movimento Humanista é baseada nas ‘Frentes de Ação’, com a proposta de ajudar as pessoas a resolverem seus conflitos. Atuam fortemente na área de educação, com Frentes Estudantis e Universitárias. Em Curitiba o primeiro núcleo foi criado em janeiro de 2005, desenvolvendo trabalhos como: ‘Comunidade Ativa’, ‘AJA – Academia de Jornalistas Ativistas’, ‘Cine-célula’, entre outros. Segundo Paula Batista a AJA é uma frente que visa interação entre estudantes e profissionais da área de comunicação, “um trabalho voltado para o social, e que isso facilite o acesso das comunidades à comunicação”, conclui a jornalista.

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